s últimos dias têm sido eletrizantes para os alunos da equipe de robótica Brotherhood, do Sesi Escola Cuiabá. A sala de treino está fervilhando de atividades à medida que a FIRST LEGO League Open Africa Championship se aproxima. Agendada para os dias 7, 8 e 9 de maio, na Cidade do Cabo, na África do Sul, a competição reunirá times de várias partes do mundo para celebrar a criatividade, a inovação e o espírito de equipe dos estudantes.
Felipe Queiroz, 14 anos, design criativo da equipe, conta que a preparação ocorre desde que o time voltou do Festival Nacional Sesi de Robótica, em março, e ganhou ritmo acelerado nas últimas semanas. “Nosso maior desafio, no momento, está sendo o inglês, porque toda a nossa apresentação deverá ser nesse idioma, e essa não é nossa língua de origem. Então, estamos focando muito no aprimoramento da fala”, explica o jovem.
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Na mesa da competição, eles testam suas habilidades e o espírito de equipe com seus robôs imponentes, feitos de peças de Lego, com design eficiente e adequado às provas. O robô foi programado para realizar uma série de missões em, no máximo, dois minutos e meio — tudo sob os olhares atentos dos juízes.
Atento ao desempenho do robô no desafio da mesa, o programador Miguel Sant’Ana, 13 anos, trabalha nos ajustes finais dos apetrechos para evitar variações na prova. “Os treinos estão sendo bastante produtivos para as correções necessárias. Estou muito animado para esse campeonato”, afirma Miguel.
As técnicas Tamires Silva e Patrícia Lorêro explicam que os treinos estão acontecendo frequentemente, sem deixar de lado a leveza e a diversão, porque a modalidade FIRST LEGO League Challenge (FLL) segue uma filosofia inspirada nos valores da cooperação, generosidade e voluntariado.
“Estamos treinando de segunda a sábado, com uma programação bem dinâmica, focada na prática do inglês, avaliação de desempenho e também nas atividades de organização na mesa. Tudo está sendo feito de maneira estruturada e divertida, conforme a premissa da modalidade, que prioriza a diversão, criatividade e aprendizagem”, pontua Tamires.
Imersão cultural e educacional transformadora
Muito mais que uma disputa, o torneio no continente africano é uma oportunidade de imersão cultural e educacional única e transformadora para os integrantes da Brotherhood: Leonardo Araújo (programador e capitão da equipe), 15 anos; Rafaela Artuzo (gerente de projeto e vice-capitã), 15 anos; Miguel Sant’Ana (programador), 13 anos; Giovanna Flávia (gerente de materiais), 13 anos; Ana Beatriz Pettengil (pesquisadora), 12 anos; e Felipe Queiroz (design criativo), 14 anos.
“Estamos todos muito empolgados com essa nova jornada. Muitos nunca saíram de Mato Grosso, e agora terão a chance de conhecer uma nova cultura, o que certamente será transformador, tanto no aspecto pessoal quanto educacional. Faltam poucos dias para embarcarmos rumo a uma das experiências mais marcantes de nossas vidas. Como professores, estamos muito orgulhosos da dedicação e do comprometimento de cada aluno. Temos certeza de que voltaremos da África com a sensação de missão cumprida”, destaca Patrícia.
A equipe Brotherhood embarca para a África do Sul no dia 3 de maio. A vaga na competição internacional foi conquistada durante o Festival Nacional Sesi de Robótica, realizado em março, em Brasília, onde os alunos se destacaram tanto nas provas práticas quanto nas apresentações em sala, conquistando ainda o 2º lugar nacional na categoria Projeto de Inovação.
Da assessoria
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