Boi gordo tem novas quedas e em Mato Grosso arroba já é negociada abaixo de R$ 300

Boi gordo tem novas quedas e em Mato Grosso arroba já é negociada abaixo de R$ 300
Compartilhe
Publicado em 12 de dezembro de 2024.

Escalas de abate posicionadas entre seis e oito dias úteis na média nacional ajuda a entender a redução das cotações

O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com negociações abaixo da referência média.

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, novamente a queda tem se mostrado mais intensa na Região Norte e em Mato Grosso. No Sudeste, as reduções também persistem, mas em menor proporção.
 
“As escalas de abate apresentam relativo conforto, posicionadas entre seis e oito dias úteis na média nacional. As exportações permanecem em bom nível, o que de certa forma oferece algum suporte aos preços da arroba, disse o analista da consultoria Safras & Mercado”, diz Fernando Henrique Iglesias.

Preços médios da arroba do boi gordo

  • São Paulo: R$ 323,67
  • Goiás: R$ 304,64
  • Minas Gerais: R$ 315,29
  • Mato Grosso do Sul: R$ 320,00
  • Mato Grosso: R$ 299,22

Mercado atacadista

O mercado atacadista voltou a apresentar preços firmes durante o dia. Conforme Iglesias, ainda há dificuldade para impor novos reajustes no curto prazo, em linha com a saturação da demanda, mesmo em um período tipicamente associado a consumo aquecido.

“Uma importante parcela da população tem priorizado proteínas de menor valor agregado. Os cortes suínos ganham espaço se comparado aos cortes do traseiro e os cortes do frango ganham preferência se comparado aos cortes do dianteiro bovino”.

O quarto traseiro permanece precificado a R$ 27,00 por quilo. O quarto dianteiro permanece precificado a R$ 20,50, por quilo. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 19,50, por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,56%, sendo negociado a R$ 6,0472 para venda e a R$ 6,0452 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,0182 e a máxima de R$ 6,0712.

Fonte: Canal Rural.

 

 

Leandro Régys

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *