Pagamento do 13º salário pode injetar até R$ 321 bilhões na economia
Publicado em 14 de novembro de 2024.
Mais de 92 milhões de trabalhadores terão direito à bonificação; primeira parcela deve ser paga até 30 de novembro
O pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar até R$ 321,4 bilhões na economia brasileira este ano. A projeção, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), corresponde ao pagamento médio de R$ 3.096 e representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Dos cerca de 92,2 milhões de brasileiros que serão beneficiados com o 13º salário, 56,9 milhões, ou 61,7% do total, são trabalhadores do mercado formal – incluindo empregados domésticos com carteira de trabalho assinada. Os aposentados e pensionistas, por sua vez, equivalem a 34,2 milhões de contemplados (37,1% do total)..
Segundo o Dieese, a parcela mais expressiva do 13º (50,1%) deve ser paga nos estados do Sudeste. Em seguida, estão as regiões Sul (16.7%), Nordeste (15,9%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%). O maior valor médio para a bonificação deve ser pago no Distrito Federal (R$ 5,6 mil) e o menor, nos estados do Maranhão e Piauí (R$ 2 mil).
Já em relação ao valor pago por segmento, os assalariados público e privado do setor de Serviços (incluindo administração pública) ficarão com 64,6% do total destinado ao mercado formal. Os empregados da Indústria receberão 17%, enquanto os ocupados do setor de Comércio terão 13% e os que trabalham na construção civil, 3,3%.
A primeira parcela do 13º salário deve ser paga até o dia 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. A base de cálculo da bonificação é o salário bruto de dezembro do ano em curso, e o valor a ser recebido é proporcional aos meses trabalhados. Isso significa que, caso o empregado tenha mantido vínculo com a empresa por seis meses, o valor creditado na conta será correspondente a 6/12 do salário.