Outubro Rosa: o passo a passo da detecção

Outubro Rosa: o passo a passo da detecção
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Publicado em 14 de outubro de 2024.

Ser diagnosticada com câncer de mama é uma possibilidade que assusta as mulheres, mas que infelizmente é a realidade de milhares delas a cada ano. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2024 estão previstos 74 mil novos diagnósticos no Brasil, que obrigatoriamente não significam uma sentença de morte. As chances de cura aumentam com a detecção precoce e com a ajuda da tecnologia no processo de diagnóstico que segue um passo a passo.

A recomendação pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica é que a partir dos 40 anos de idade, as mulheres façam o exame de mamografia anualmente. O exame identifica tumores em estágio inicial e, dependendo da situação, as chances de cura podem chegar a 98%.

Mas atenção! O sinal de alerta pode se acender antes mesmo dessa idade. Mulheres com histórico familiar de câncer ou que sintam qualquer alteração mamária devem buscar ajuda médica o quanto antes. Para as mamas mais densas, característica comum em mulheres mais jovens, o recomendável é a mamografia 3D que aumenta de 30 a 32% a precisão da imagem, em relação ao método convencional.

1º passo – Conhecer o próprio corpo – Mesmo sabendo da importância do exame clínico, é essencial conhecer o próprio corpo. Recomenda-se que o autoexame seja feito pela própria mulher, mês a mês, e não apenas à procura de nódulos, mas a quaisquer alterações na mama.

Distorções na mama, saída de sangue ou líquido pelo mamilo, desvio do bico e/ou vermelhidão. Todos são sintomas que devem ser investigados. Ao relatar tais sintomas ao médico de confiança, serão solicitados exames de imagens.

2º passo – Realizar exames de imagem – Há 13 anos no mercado, a Imagens Medicina Diagnóstica é referência quando se trata de diagnóstico de câncer. A diretora da clínica Dra. Ritamaris de Arruda Regis, é incisiva ao destacar a importância da tecnologia avançada na área de exames.

“O câncer de mama é um tumor maligno que mais afeta a mulher a nível mundial. Por isso, ter um arsenal de exames à disposição contribui para uma melhor precisão de imagem e rapidez no diagnóstico. O câncer é passível de ser curado e quanto mais precoce e mais preciso for o diagnóstico, melhor para a paciente”, destaca.

Dentre os exames para identificação de possíveis anormalidades estão: a mamografia que pode ser 3D (tomossíntese, digital ou convencional), a ultrassonografia mamária, a ressonância magnética mamária. A mamografia digital traz mais nitidez de imagem e menos desconforto a paciente durante o exame. Já a 3D é ainda mais superior e traz mais precisão, e é a mais indicada para mamas mais densas e jovens. Caso os exames apontem alguma anormalidade, o processo de investigação caminhará para outra etapa como a ultrassonografia e ressonância magnética mamária.

3º passo – Biópsia – Há três tipos de biópsia: punção com agulha fina, em caso de cistos; à vácuo, para microcalcificações agrupadas e pequenos nódulos; ou core biospy, para nódulos em geral. “Cada tipo de biópsia é específico para um tipo de apresentação de lesão, por isso, os casos são analisados de forma individual”, destaca Ritamaris.

O prazo desde a identificação do tumor até o início dos tratamentos pode variar em até 60 dias, conforme preconiza o Ministério da Saúde.

Tratamento médico – Médica atuante nos dois setores, público e privado, Cristina Guimarães Inocêncio, diretora da Oncomed – MT, defende o acesso ao tratamento digno a todas as pacientes. “Felizmente, a tecnologia tem avançado para que o diagnóstico seja realizado de forma mais precisa e contribua para a cura dessa doença que aflige tantas mulheres. A nossa luta é para que todas as pacientes tenham acesso a exames de qualidade e sem demora”, afirma.

POR Assessoria.

 

 

Leandro Régys

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