Com 39,2°C, Cuiabá registra dia mais quente do ano

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Publicado em 08 de agosto de 2023.

Último registro teria acontecido no fim de julho, com 38,6°C. Segundo a previsão, o calor e o tempo seco deve continuar durante a semana.

A capital mato-grossense registrou o dia mais quente deste ano, com 39,2°C, na tarde desse domingo (6). A temperatura foi medida às 15 horas. O último recorde de calor em Cuiabá foi registrado no fim de julho, com temperatura máxima de 38,6°C.

De acordo com o Climatempo, a capital bateu o recorde de calor em dois dias consecutivos, já que no sábado (5), a temperatura máxima foi de 39°C.

No ano passado, a maior temperatura em Cuiabá foi de 39,2°C, também em agosto.

Segundo o Climatempo, o registro mais recente de 40°C em agosto ocorreu em 2021, com 40,9°C nos dias 24 e 25.

Além do calor, a capital registrou 14% de umidade relativa do ar na sexta-feira (4). Foi o índice mais baixo do ano até o momento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal é entre 40% e 70%.

Previsão desta semana

O calor ainda deve continuar nessa semana. A previsão é que a capital registre 40°C nesta quarta-feira (9), quinta-feira (10) e sábado (12). Confira abaixo as temperaturas:

Segunda-feira (7) – mínima de 23°C e máxima de 39°C;
Terça-feira (8) – mínima de 24°C e máxima de 39°C;
Quarta-feira (9) – mínima de 20°C e máxima de 40°C;
Quinta-feira (10) – mínima de 21°C e máxima de 40°C;
Sexta-feira (11) – mínima de 23°C e máxima de 39°C;
Sábado (12) – mínima de 26°C e máxima de 40°C.

Baixa umidade

A umidade relativa do ar também deve continuar baixa. O índice deve ficar abaixo de 20% em toda a semana. Segundo a previsão, o dia mais seco deve ser na quinta-feira (10), e o índice pode chegar a 11%, batendo o último recorde registrado na sexta-feira.

A umidade do ar representa uma variável meteorológica que pode afetar o organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal é entre 40% e 70%.

A baixa umidade pode provocar ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. O sangue também fica mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias.

Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde podem ser: dor de cabeça, rinites alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele e cansaço.

Cuidados necessários